√αмρyяsкα.

 
registro: 01/02/2012
“Querida...não preciso te derrubar...fruta podre cai sozinha...”
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A janela...

 

 

 A JANELA

Desta janela onde me encontro,

Vejo pessoas passando do outro lado,

O que dentro tem se passado,

É só um vidro embaçado. Não podem ver minhas mãos estendidas,

Nem as lagrimas de saudades,

Palavras a serem compreendidas,

Perderam-se as afinidades.

E mesmo a janela estando aberta,

O que posso sentir é ansiedade,

Pois só sinto é a presença do vento,

Que me sopra a realidade.

Que alguns ficam do lado de dentro,

Aguardando a felicidade,

Outros a ti não tem tempo,

E cada um com sua liberdade.

                                                      

 

 

QUEM SOU EU

 

 

Não venha me falar de razão,

Não me cobre lógica

Não me peça coerência,

Eu sou pura emoção,

Tenho razões e motivações próprias,

Me movimento

por paixão,

Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,

Nem tente compará-los a nada,

Deles sei eu,,

Eu e meus fantasmas,

Eu e meus medos,

Eu e minha alma.

Sua incerteza me fere,

Mas não me mata.

Suas dúvidas me açoitam,

Mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens,

Eu sou Sol e Lua,

Não conte as poças,

Eu sou mar,

Profundo, intenso, passional.

Não exija prazos e datas,

Eu sou eternidade e atemporal.

Não imponha condições,

Eu sou absolutamente incondicional.

Não espere explicações,

Não as tenho, apenas aconteço,

Sem hora,

local ou ordem.

Vivo Em cada molécula,

Sou um todo e às vezes sou nada,

Você não me vê,

Mas me sente,

Estou tanto na sua solidão,

Vive-se por mim,

Morre-se por mim,

Sobrevive-se sem mim,

Eu sou começo e fim,

E todo o meio.

Sou seu objetivo,

Sua razão que a razão

Ignora e desconhece,

Tenho milhões de definições,

Todas certas,

Todas imperfeitas,

Todas lógicas apenas

Em motivações pessoais,

Todas corretas,

Todas erradas,

Sou tudo,

Sem mim, tudo é nada.

Sou amanhecer,

Sou Fênix,

Renasço das cinzas,

Sei quando tenho que morrer,

Sei que sempre irei renascer,

Mudo protagonista,

Nunca a história.

Mudo de cenário,

Mas não de roteiro.

Sou música,

Ecôo, reverbero, sacudo.

Sou fogo,

Queimo, destruo,incinero.

Sou vento,

Arrasto, balanço, carrego.

Sou tempo,

Sem medidas, sem marcações.

Sou furacão,

Destruo, devasto, arraso.

Sou água,

Afogo, inundo, invado.

Sou clima,

Proporcional a minha fase.

Mas sou tijolo,

Construo, recomeço ...

Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.

Sou seu problema

E sua solução.

Sou seu veneno

E seu antídoto

Sou sua memória

E seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar

E seu trono.

Sou sua prisão,

Sou seu abandono e

Sou sua liberdade.

Sua luz,

Sua escuridão

E seu desejo de ambas,

Velo seu sono ...

Poderia continuar me descrevendo

Mas já te dei uma idéia de quem sou...

Muito prazer, tenho vários nomes,

Mas aqui, na sua terra,

Chamam-me de..

 

AMOR

 

                    

                                                                       

           

                           by  √αмρyяsкα.