oies, bom dia!
que seja doce...
você escreve cartas? hoje em dia as pessoas perderam o costume de escrever bilhetes e cartas, é muito mais fácil mandar mensagens pelos aplicativos do celular,
adoro colocar no papel o que sinto, escrevo muitos bilhetes e cartas, sou meio como a clarice lispector, apaixonada por palavras, (“Eu sou uma eterna apaixonada por palavras, música e pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono."),
escrever minhas louquices e sentimentos é a forma que tenho pra aliviar a alma, destravancar o que fica "preso na garganta", uns reclamam, outros bebem, outros se rebelam, e eu escrevo.
se você fosse escrever uma carta pra vida, o que diria?
"Carta à vida
Prezada Senhora, Venho por meio desta agradecer por todos os perrengues que me atribuiu passar. E o faço com a lucidez de alguém que percebeu sua capacidade de diversificação em propor laboratórios intensos e tensos.
Agradeço por seu talento em oferecer experiências novas e boas, nem tão novas e péssimas, boas e velhas, novas e horríveis. Enfim, sua criatividade não tem limites. Nem a minha.
Prossigo. Sou grata pelas pessoinhas que passam feito estrelinhas, daquelas que já morreram há séculos, mas, constrangedoramente, ainda insistem em sentir - se cintilantes.
Tudo bem, constrangedor, eu sei, foi exatamente o que disse, porém, convenhamos, elas nos ensinam a não ser como elas. Supostamente quando há sofrimento há aprendizado. Não necessariamente, aviso, para que não paire no ar o sentimento erudito do sofrimento. Tem gente que sofre com samba.
Tem gente que samba com ópera. E tem gente que aprende a sambar com o que tocar. Então, com sua licença, toca a música, por que estou pronta pra sambar."
_ Cláudia Dornelles
bora sambar...
beijos e carinho, bell
https://www.youtube.com/watch?v=qXd7drlYr-s