"Mar, amar, amor, vida...
Tive um amor que apareceu assim do nada, nada marcado, programado, sem pretensões , num dia qualquer apareceu,
sem procurar eu vi o amor e foi tão belo e tão intenso, dentro de uma comunicação de encantamentos e de toques na alma que nunca antes havia avistado... Foi um privilégio poder estar ali, naquele mesmo lugar onde as almas se encontravam em um sorriso e no brilho dos olhos, nas gentilezas e nos sons que saiam de seus corações.
Como nas músicas que nos tocam a alma, foi uma canção tão singela, como quando nos emocionamos ao ouvi-la.
Amar é como fazer uma melodia e todos os dias melhorar cada nota que existe nela só para vê-la brilhar mais e mais, enxergando as vozes incorporadas dentro de um breve espaço que nem sempre possui tempo e espaço, visto que é algo único e pessoal.
Quando avistamos as belezas dentro das cores dos sons, ou palavras, é possível sentir algo que antes não existia e tudo adquire brilho novo e reflexos próprios ...
É como avistar o mar...
esse o causador de tantas reflexões do amar nos corações de poetas, que com suas ondas provoca os sentidos e aguça a visão, acalma e te chama para mergulhar,
e de repente vira um turbilhão e te leva na sua corrente. Nem sempre é fácil se desvencilhar dos sonetos que as águas provocam, mas o momento que as ondas te soltam, você se torna mais forte e deliberadamente mais astuta.
A música das águas salgadas manifesta o amor, como uma arte que introduz nos recônditos mais infinitos de cada um, expressões e gentilezas que antes jamais alguém havia imaginado, dando um sabor natural a vida, temperando os momentos.
Mas no fim as ondas são diferentes, e o amor é um só, e o que te basta é saber por qual caminho se deixará conduzir, porque afinal, nem sempre amar é território de marinheiros corajosos, alguns abandonam o barco, desistem de mergulhar nesse infinito de mar - amar
Hoje eu só queria mesmo era ver o mar, amar, amor e vida."
bell k (baseado em conto de Maria Eneida)
beijos e carinho, bell
Era uma vez no meio da vida
Essa coisa assim, tanto mar, tanto mar
Coisa de doce e de sal
Essa vida assim, tanto mar, tanto mar
Sempre o mar, cores indo
Do verde mais verde, ao anil mais anil
Cores do sol e da chuva
Do sol e do vento, do sol e luar
Era eu nua na rua
Usando e abusando do verbo provar
Um beija-flor, flor em flor
Bar em bar, bem ou mal, mergulhar, mergulhar
Sempre menina franzina, traquina
Querendo de tudo tomar
Sempre garota, marota tão louca
A boca de tudo querendo levar
Vida, vida, vida...
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor...
Se a dor quero o mar dessa dor
Quero o meu peito repleto
De tudo que eu possa abraçar e abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar e amar e amar e amar