RETRATOS
Não podemos negar
Que sonhos que julgamos perfeitos
Podem ser desfeitos
Se há pedras pelo caminho
Se um sorriso também revela a dor
Se espinhos nascem na flor
Plantamos, cuidamos
Mas hà tempestades, que obrigam a nos proteger
Desviar nossos passos, do espaço que projetamos viver
Sonhei em seu abraço
Adormeci em seu cansaço
Acordei em outros lábios
Viajei, por outra cama
Engoli as palavras, desviei ao chão meu olhar
Quando recitou o sermão
Perfeição não se encontra na carne, não corre na veia
Não se prende pra sempre, na mesma teia
Um sol vai brilhar lá depois das trevas
De um adeus amargo, da dor que fica, das saudades que levas
Mundo infinito à frente, se desenha nesse instante
Retratos de um passado ausente de futuro
Esquecido na estante
Mas se um dia versos entoados em alguma canção
Fizermos eu e você sermos dois, novamente
E se nesse instante, sorrir
Em dois mundos distantes
Um dia valeu a pena existir.
Não podemos negar
Que sonhos que julgamos perfeitos
Podem ser desfeitos
Se há pedras pelo caminho
Se um sorriso também revela a dor
Se espinhos nascem na flor
Plantamos, cuidamos
Mas hà tempestades, que obrigam a nos proteger
Desviar nossos passos, do espaço que projetamos viver
Sonhei em seu abraço
Adormeci em seu cansaço
Acordei em outros lábios
Viajei, por outra cama
Engoli as palavras, desviei ao chão meu olhar
Quando recitou o sermão
Perfeição não se encontra na carne, não corre na veia
Não se prende pra sempre, na mesma teia
Um sol vai brilhar lá depois das trevas
De um adeus amargo, da dor que fica, das saudades que levas
Mundo infinito à frente, se desenha nesse instante
Retratos de um passado ausente de futuro
Esquecido na estante
Mas se um dia versos entoados em alguma canção
Fizermos eu e você sermos dois, novamente
E se nesse instante, sorrir
Em dois mundos distantes
Um dia valeu a pena existir.
04-06-2013