✩bell
psiuu...sem vergonha de ser feliz...***
fui enganada...***
bomba! bomba do gd!!>>A₮ômica ***
mar, amar, amor, vida... ***
"Mar, amar, amor, vida...
Tive um amor que apareceu assim do nada, nada marcado, programado, sem pretensões , num dia qualquer apareceu,
sem procurar eu vi o amor e foi tão belo e tão intenso, dentro de uma comunicação de encantamentos e de toques na alma que nunca antes havia avistado... Foi um privilégio poder estar ali, naquele mesmo lugar onde as almas se encontravam em um sorriso e no brilho dos olhos, nas gentilezas e nos sons que saiam de seus corações.
Como nas músicas que nos tocam a alma, foi uma canção tão singela, como quando nos emocionamos ao ouvi-la.
Amar é como fazer uma melodia e todos os dias melhorar cada nota que existe nela só para vê-la brilhar mais e mais, enxergando as vozes incorporadas dentro de um breve espaço que nem sempre possui tempo e espaço, visto que é algo único e pessoal.
Quando avistamos as belezas dentro das cores dos sons, ou palavras, é possível sentir algo que antes não existia e tudo adquire brilho novo e reflexos próprios ...
É como avistar o mar...
esse o causador de tantas reflexões do amar nos corações de poetas, que com suas ondas provoca os sentidos e aguça a visão, acalma e te chama para mergulhar,
e de repente vira um turbilhão e te leva na sua corrente. Nem sempre é fácil se desvencilhar dos sonetos que as águas provocam, mas o momento que as ondas te soltam, você se torna mais forte e deliberadamente mais astuta.
A música das águas salgadas manifesta o amor, como uma arte que introduz nos recônditos mais infinitos de cada um, expressões e gentilezas que antes jamais alguém havia imaginado, dando um sabor natural a vida, temperando os momentos.
Mas no fim as ondas são diferentes, e o amor é um só, e o que te basta é saber por qual caminho se deixará conduzir, porque afinal, nem sempre amar é território de marinheiros corajosos, alguns abandonam o barco, desistem de mergulhar nesse infinito de mar - amar
Hoje eu só queria mesmo era ver o mar, amar, amor e vida."
bell k (baseado em conto de Maria Eneida)
beijos e carinho, bell
Era uma vez no meio da vida
Essa coisa assim, tanto mar, tanto mar
Coisa de doce e de sal
Essa vida assim, tanto mar, tanto mar
Sempre o mar, cores indo
Do verde mais verde, ao anil mais anil
Cores do sol e da chuva
Do sol e do vento, do sol e luar
Era eu nua na rua
Usando e abusando do verbo provar
Um beija-flor, flor em flor
Bar em bar, bem ou mal, mergulhar, mergulhar
Sempre menina franzina, traquina
Querendo de tudo tomar
Sempre garota, marota tão louca
A boca de tudo querendo levar
Vida, vida, vida...
Que seja do jeito que for
Mar, amar, amor...
Se a dor quero o mar dessa dor
Quero o meu peito repleto
De tudo que eu possa abraçar e abraçar
Quero a sede e a fome eternas
De amar e amar e amar e amar
psiuu...abusam da sua boa vontade? ***
"Sim, alguém vai fazer mau uso da sua bondade, da sua disposição de ajudar, do seu desejo de contribuir. Alguém vai atravessar o samba e desdenhar da sua amizade, atropelar o bom senso, invadir o seu espaço, mexer nas suas coisas, chutar o seu cachorro quando você não estiver olhando. Vai, sim.
Um dia, você vai estender a mão e é provável que lhe passem a perna. Acontece. Quando acontecer, releve. A culpa não é sua. Ainda que um parasita lhe sugue o sangue, que um falso amigo lhe atribua absurdos, manipule os fatos, maldiga sua mãe, mesmo que um cafajeste tome dinheiro emprestado em seu nome, fuja do país e lhe deixe devendo na praça, você não precisa mudar o que é.
Tem sempre alguém por aí disposto a abusar da sua boa vontade. Mas isso não é desculpa para deixar de ser bom. É só um sinal de que é preciso virar a página, voltar para dentro, retomar o rumo e seguir em frente. Decerto, tem alguém em outro canto precisando de você.
Pense bem. Se cada traição, cacetada, esculacho ou desengano sofrido por alguém de bem o fizesse “mudar de lado” e se vingar do mundo, você e eu já nem estaríamos aqui. Nós já nos teríamos destruído sem dó, sem escrúpulos, sem compaixão.
Sem essa antiga, esquisita, inexplicável e poderosa inclinação de alguns de nós para a bondade, a decência e a beleza, o mundo já restaria deserto, vazio de gente. Habitado somente por vermes e demônios e pequenos animais.
Mania estranha essa de jogar a culpa no outro. Sempre “o outro”. Já viu? Fulano defende daqui sua má educação porque todo mundo é grosso, então ele só se adaptou. Sicrano se orgulha de sua esperteza, fura as filas no cinema, no trânsito, até no banco de órgãos porque “o mundo é dos espertos” e, afinal, se ele não fizer assim, outro espertalhão vai fazer no lugar dele. Beltrano, por sua vez, rola na carniça, faz tudo o que é errado e justifica que “é assim mesmo”, que o “mundo inteiro” é desse jeito e que ele só está fazendo o mesmo por questão de sobrevivência.
Então, quando uma boa alma perverte essa lógica e faz o que lhe parece uma coisa boa, alguém avisa profético e pragmático:
“Não seja trouxa. Ninguém vai fazer o mesmo por você.”
A boa alma responde: “e daí? Faço porque quero. Não porque espero que façam o mesmo por mim”.
Ela faz porque quer. Mas eu tenho a impressão de que ela faz mesmo é porque desconfia de que tantas desculpas, conjecturas e pressupostos para nos isentar da responsabilidade de fazer o que é certo e o que é bom estão nos transformando em cínicos fantásticos, hipócritas colossais, especialistas em esperar que a salvação para todos os nossos problemas desabe do céu sem mais.
Não, do céu não vai cair. É preciso fazer o que é bom agora. E se uma pessoa aqui e outra ali não souberem receber ou abusarem da sua boa vontade, o problema será delas. Não seu."
André J. Gomes
beijos e carinho, bell